terça-feira, 7 de julho de 2009

With my head in the air..

Larga.. Larga tudo e volta para mim.. Torna a sentir os meus braços e toma por certo acompanhar-me até ao fim. Quero-te. Quero-te mais que nunca. Es parte do meu ser, da minha alma, és o cheiro das ruas em que ando sozinha, eu não sou ninguem sem ti. Vem.. vem a correr.. quero abraçar-te e assim ficar por horas até matar a fome que nunca saciei contigo. Es tudo, em todo o lado. És o mar, és os sítios, és os objectos, és tudo o que me rodeia. Onde andas? Volta. Volta para mim. O teu sorriso não me diz nada, os teus olhos baços dizem-me tudo. Dói-me pensar que o teu corpo, até sempre meu, foi banalizado. Talvez este tempo seja uma necessidade, que em nada voltará a ser como dantes, mas sim mais forte quando voltar.
Amo-te, desde sempre.

(Em desespero, há algum tempo)

terça-feira, 31 de março de 2009

O amor faz-nos sofrer, senão não era amor.

Toda a gente insiste em escrever sobre o amor. As opiniões variam de pessoa para pessoa, de experiência para experiência.
O amor bom que nos faz ser felizes, e o amor quando tira umas férias.

Pode até existir alguém com quem ficarei no fim da vida, mas até lá chegar, todo um conjunto de pessoas cruzará o meu caminho. Com isto não quero dizer que não amarei de verdade.

Para mim, o amor é definitivamente algo que se sente, e que consequentemente se manifesta em acções, ou vice-versa.

O amor requer conhecimento sobre nós próprios, para em conjunto com vários factores que vêm ao nosso encontro, permitir-nos também conhecer o outro.
Sei que amar é o plural de vários sentimentos singulares. É o supra sumo de todos os sentimentos.

Amar envolve paixão, atracção, afeição, conquista, desejo, bem estar, satisfação, querer bem. Respeito, amizade, compreensão, sinceridade, confiança e lealdade. Força, dedicação e originalidade. Valores e ambições.

A busca do amor perfeito não se faz em vão. Esta permite-nos encontrar noutra pessoa tudo aquilo que procuramos para nos preencher, o que me leva a conclusão que a busca do amor é a na realidade a busca pelo que temos em falta, aquilo que, de certa forma, não possuímos, não generalizando.

Tudo isso pode ser encontrado em qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, em qualquer raça, em qualquer sexo.

O amor é livre.

É livre porque apenas importa a forma como nos toca e faz sentir, e não a fonte emissora.
Amar é uma entrega e possível apenas porque nós permitimos. Permitimos despir o corpo e mostrar com clareza o nosso interior. Que nos invadirá a alma.

O amor implica dedicação e por vezes abrir mão do nosso orgulho e das nossas vontades apenas para a satisfação do outro. O amor implica também ceder.

E nada disto resultará sem reciprocidade.

Contudo o amor não seria perfeito se nos omitissem o seu oposto.
Quem nunca sentiu a dor, a mágoa, a tristeza, o sofrimento, nunca amou. Como acredito que toda a gente já tenha sentido isso, seja de que maneira for, leva-me a pensar que todo o humano ama sob formas diferentes.

O amor dá-nos mais dor que prazer, e se não nos fizesse sofrer não se chamaria amor.

E depois da árdua tarefa de transcrever o amor para palavras, termino dizendo que o este não se escreve, sente-se.

Reflecte-se quando penso e olho para ti.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

On the highway

What if one day you’d feel this?
The high pressure coming down your body, yes that way.
Profits never released, chances never predicted. I would be drowning. Would you?
Come sit next to me, leave this change for someone else.
Don’t choose that path, I’ll go away.
I’ll stay, if you stay.
These mechanisms of self defense generate pain and the world is so selfish that they like to feel it and cause the same thing.
What if some day you realize it’s too late?
Just because there are some high points in your life, doesn’t mean you’re in a high position.
Sure things will pass, it’s a matter of getting used to it, but when it comes to the end, is it worth it?
I won’t make the same mistakes, I’ll regret what I’ve been doing, I’m sure.
So I choose not to do it.
I choose... me.